Os 6 maiores riscos para a saúde ao fazer uma viagem de avião

Os 6 maiores riscos para a saúde ao fazer uma viagem de avião

23 de julho de 2019 0 Por redacao

Acidentes e (raríssimas) fatalidades à parte, o maior risco ao fazer uma viagem de avião é acabar com uma gripe


Acidentes e fatalidades à parte, o maior risco ao fazer uma viagem de avião é acabar com uma gripe. É que o ambiente na aeronave é favorável a infecções: baixa umidade (que resseca o muco, uma defesa natural do corpo) e centenas de pessoas de diferentes localidades amontoadas em um pequeno espaço pode ser uma combinação arriscada — sabe lá que vírus ou bactérias esses passageiros podem carregar. O risco de pegar uma gripe ao viajar de avião é mais de 100 vezes maior do que o normal, segundo um estudo publicado no Journal of Environmental Health Research. Veja outros 5 riscos para a saúde ao fazer uma viagem de avião:

Potencial de pandemia
Muito mais grave do que uma simples gripe é o risco de surtos de doenças graves, como poliomielite e sarampo. Nos Estados Unidos, quase todo caso de surtos — que têm aumentado nos últimos meses — envolveram viagens de avião, com pessoas infectadas afetando pessoas não vacinadas. A melhor solução para evitar esse risco é simples: garantir que a vacinação está em dia.

Jet lag
Parece frescura, mas existe até termo médico para descrever os sintomas associados à mudança de fusos horários: dissincronose. Ela ocorre quando o relógio biológico do corpo fica bagunçado, fora de sincronia com os sinais do novo fuso. Fadiga, dificuldade para dormir e de concentração, e desorientação aos horários das refeições estão entre os sintomas. Embora um jet lag eventual não traga maiores danos para a saúde do que o incômodo passageiro, viajantes frequentes podem ter problemas como declínio cognitivo, transtornos do humor e até mesmo doenças cardíacas, segundo um estudo publicado na revista Lancet.

Perda auditiva
Exposição por mais de algumas horas a barulhos com mais de 85 decibéis pode causar prejuízo auditivo permanente. Para efeitos de comparação, uma conversa em tom normal tem 60 dB e música alta em discotecas chega a 100 dB. Em uma cabine de avião, o barulho varia de 75 dB na parte dianteira e 85 dB na traseira. Para completar, passageiros tendem a aumentar o som nos fones de ouvido para compensar o barulho. O ideal é tentar sentar em fileiras mais para frente ou investir em fones que bloqueiam rumor, especialmente em voos com mais de quatro horas.

Trombose venosa profunda
Ficar muito tempo sentado em uma mesma (e desconfortável) posição pode causar a formação de coágulos em veias profundas, principalmente nas pernas. Entre os sintomas estão inchaço, dor, calor e vermelhidão e rigidez da musculatura no local onde o coágulo se formou. Em geral, ele se dissolve sem maiores incidentes, mas há risco de ele se deslocar para o pulmão ou coração e causar embolia. A melhor maneira de prevenir é usar roupas confortáveis (inclusive meias compressoras) e se levantar para dar voltas pela cabine, forçando a circulação do sangue.

Raios cósmicos
Durante um voo, o interior do avião está exposto a altos níveis de radiação de raios cósmicos, partículas de energia provenientes do espaço. Quanto mais próxima a rota estiver dos polos da Terra, maior o risco de exposição — em algumas delas, como Washington DC a Pequim, expõe viajantes a mais radiação do que um exame de raios-X.