
Preço da cesta básica tem queda de 6% em Dourados
7 de agosto de 2024O valor da Cesta Básica em Dourados registrou uma queda de preços que chega a 6,75% no mês de julho, quando comparado ao valor praticado em junho. Os dados são da pesquisa desenvolvida pelo Projeto de Extensão Índice da Cesta Básica do Município de Dourados do curso de Ciências Econômicas da (FACE) Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Já os produtos que registraram queda dos preços durante o mês julho foram: a batata com a maior queda, chegando a 29,50%, tomate com 27,51% de queda, arroz com 7,68% de queda e a carne com 6,44%. Também obtiveram queda de preços a manteiga com 3,40%, o leite com 2,68% e também o açúcar com 2,30%.
Os produtos que compõem a Cesta Básica conforme o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) de acordo com a Lei Nº 399 que estabelece o salário mínimo são: açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate. O preço da cesta básica em junho com estes produtos ficou em R$ 665,16, o que significa 47,11% do salário mínimo (R$ 1.412,00). Já no mês de julho de 2024, o valor da cesta é avaliado em R$ 620,29 o que equivale a 43,93% do salário mínimo.
Já no âmbito nacional, o maior preço da Cesta do Brasil no mês de julho foi registrado em São Paulo, com R$ 809,77, seguida por Florianópolis (Santa Catarina) R$ 782,73 e a terceira capital com maior preço da cesta foi registrado em Porto Alegre (Rio Grande do Sul) com R$ 769,96.
Já os menores preços no mês de Julho foram encontrados nas capitais dos Estados da Paraíba, João Pessoa com R$ 572,38, Recife capital de Pernambuco, com R$ 548,43 e com o menor preço da cesta básica do país no mês referido foi registrado em Aracaju, capital de Sergipe, com R$ 524,28.
Ainda conforme o Dieese, e levando em consideração a determinação da Constituição Nacional ao estabelecer que o salário mínimo deveria ser suficiente para cobrir as despesas do trabalhador brasileiro e de sua família (dois adultos e duas crianças) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, a estimativa é que mensalmente o valor do salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 6.995,44, o que significa 4,95 vezes mais do que o mínimo vigente que foi de R$ 1.412,00. No mês de julho, o valor necessário chegou a R$ 6.802,88, isso significa 4,82 vezes mais que o salário mínimo atual de R$ 1.412,00.
Para economizar, o indicado é que o consumidor realize pesquisa de preços em estabelecimentos para avaliar a variação de valores.