
Brasil fecha participação no melhor Mundial de sua história
25 de outubro de 2021O Brasil finalizou neste domingo sua melhor participação no Mundial de Ginástica. Pela quarta vez em sua história, o País obteve duas medalhas numa mesma edição do evento. Em Kitakyushu, o Brasil conquistou um ouro e uma prata, com Rebeca Andrade, respectivamente no salto sobre a mesa e nas paralelas assimétricas. Em 2007, o País conseguiu um ouro e um bronze e, em 2011 e 2014, conseguiu uma prata e um bronze.
Neste domingo, Rebeca repetiu o melhor resultado da história da participação brasileira na trave em Mundiais. A campeã olímpica igualou a sexta posição obtida por Flávia Saraiva na edição de Stuttgart-2019.
A ginasta sofreu uma queda logo na entrada do aparelho, o que a tirou da luta pelo pódio, que seria bastante possível. Basta lembrar que a japonesa Mia Murakami, que se classificou para a final com a mesma nota de Rebeca (13.400), acabou obtendo o bronze, com 13.733. Na final, seis das nove participantes sofreram quedas.
Mesmo com a queda, Rebeca não se abalou e deu continuidade à série com qualidade. “Na ginástica, tudo pode acontecer, e a gente tem que manter a cabeça firme, mesmo com a queda, e terminei bem em um aparelho em que tenho mais insegurança. Mantive a concentração e o controle do meu corpo”.
Muito tranquila na entrevista, Rebeca mostro personalidade nas respostas. “Sou um ser humano, não sou um robô. Não sou programada para acertar tudo”.
Caio Souza, o primeiro brasileiro a se classificar para uma final de Mundial nas barras paralelas, obteve a sétima posição, com a nota 14,566. O ginasta de Volta Redonda conseguiu uma boa execução.
“Estou feliz com o que apresentei hoje. Isso prova que sou capaz demais nas paralelas. Se fosse resumir, diria que eu posso. Pode ter certeza de que vou voltar ao Brasil, dar uma descansada e focar nos aparelhos em que tenho chances e naqueles que são meus calcanhares de Aquiles”.