
Famílias de Campo Grande têm em maio menor percentual de endividamento desde janeiro de 2016
5 de junho de 2017Pesquisa da CNC foi feita com 500 famílias da capital sul-mato-grossense nos últimos dez dias de abril.
Levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), divulgada nesta segunda-feira (3), pelo Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio-MS (IPF-MS), aponta que no mês de maio foi registrado o menor percentual de endividamento das famílias de Campo Grande, 54,5%, desde janeiro de 2016.
A pesquisa, feita com 500 famílias da capital sul-mato-grossense nos últimos dez dias de abril, aponta que somente 12% dos entrevistados se declararam muito endividados. As principais dívidas citadas foram com cartão de crédito (59,6%), carnês (25%) e financiamento de casa (15,5%).
Quando os participantes do levantamento foram questionados se alguma das pessoas que moram com eles possuem dívidas em atraso, 55% disseram que sim. Entretanto, quando foi indagada a situação do agrupamento familiar, a pesquisa revelou que 29,9% das famílias estão inadimplentes com algum compromisso financeiro.
Das pessoas que disseram que têm dívidas atrasadas, 47,5% afirmaram que não terão condições de pagá-las no próximo mês. Entre as famílias esse percentual cai para 14,2%. O tempo de atraso, citado pela maioria, 66,5%, é superior a 90 dias e o tempo de comprometimento com esses débitos, para a maior parte, 50,2%, excede a um ano.
Por fim, uma parcela expressiva dos endividados, 62,6%, revelou que estão comprometendo entre 11% e 50% de sua renda com o pagamento dos débitos.
O presidente do IPF-MS, Edison Araújo, analisa com otimismo os dados da pesquisa. “Desde janeiro de 2016, o índice [de famílias com dívidas] não era tão baixo, mas o que mais anima é a redução dos indicadores de inadimplência. Acreditamos que estas reduções possam refletir o maior controle financeiro das famílias e especialmente a entrada do FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço] de contas inativas”, diz.
G1 MS