Mais de 11 mil indígenas vão receber Coronavac em Dourados

Mais de 11 mil indígenas vão receber Coronavac em Dourados

20 de janeiro de 2021 0 Por jornalismo

Considerado grupo prioritário nesta primeira fase da vacinação contra o coronavírus (Covid-19), 11.600 moradores de Dourados de etnias indígenas, residentes na Reserva Indígena Federal, vão receber parte das doses já disponibilizadas ao setor de imunização do município.

Outras 3.294 pessoas, entre profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate a doença, idosos acolhidos e pessoas acima 18 anos portadores de deficiência, também serão imunizados neste primeiro momento.

Dourados recebeu nesta terça-feira (19) carga com 29 mil doses da vacina Coronavac desenvolvida pela empresa farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, sendo necessárias duas aplicações para cada paciente em um espaço de 28 dias.

Segundo o secretário municipal de saúde, Frederico de Oliveira Weissinger, a vacinação ocorrerá com equipes volantes.

“Uma equipe irá vacinar os profissionais de saúde nos locais onde trabalham, indígenas serão vacinados pelo Distrito de Saúde Indígena e idosos pela equipe da vigilância”, explicou.

Geraldo Resende garantiu que Dourados terá atenção especial e poderá receber, já na próxima semana, mais doses. “É um município que tem a maior reserva indígena do Estado, além disso, a população idosa também é numerosa”, lembrou.

INÍCIO DA VACINAÇÃO
A solenidade que marcou oficialmente o início da vacinação em Dourados aconteceu no posto de Saúde da Vila Índio. A vacinação também começou no Lar do Idoso de Dourados, como mostrado pelo Dourados News.

“No mesmo dia que Dourados chega a marca de 200 mortes por Covid-19 tivemos esse momento, que representa uma renovação para nossas esperanças, a vitória da ciência. Que possamos com apoio do governo do Estado, com apoio dos laboratórios retomar a vida, cuidar da nossa população”, declarou Alan Guedes em discurso.

Já o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, afirmou que o trabalho integrado entre governos federal, estadual e municípios proporcionou que a vacina chegasse em tempo recorde até às pessoas.

“Normalmente uma campanha de vacina demora, no mínimo, uma semana para ser preparada. E nós conseguimos enviar todas as doses em menos de 12 horas”, destacou.