Nova remessa com 2,7 mil doses prevê vacinação de quilombolas em Dourados

Nova remessa com 2,7 mil doses prevê vacinação de quilombolas em Dourados

22 de março de 2021 0 Por jornalismo

O Governo de Mato Grosso do Sul aprovou neste fim de semana, através da Secretaria de Estado de Saúde, o envio de uma nova remessa com 2,7 mil doses de vacinas contra o novo coronavírus para Dourados e além dos grupos prioritários já definidos, também devem começar a ser imunizados povos e comunidades tradicionais quilombola nos próximos dias.

Publicada em edição extra do Diário Oficial de sábado (20), a Resolução Ad Referendum nº 44/CIB/SES, assinada pelo secretário Geraldo Resende Pereira, aprovou a distribuição de 47.400 doses da Coronavac (4.740 frascos com 10 doses cada) e 1250 (250 frascos com 5 doses) de Astrazeneca recebias do Ministério da Saúde.

Pela publicação, 1.620 doses (162 frascos com 10 doses cada) serão empregadas como primeira dose (D1), para a continuidade do grupo dos trabalhadores de saúde. Aos municípios que já finalizaram, é recomendado dar continuidade na administração das doses para o próximo grupo prioritário conforme escalonamento de idosos acima de 65 anos.

Outras 32.580 doses (3.258 frascos com 10 doses cada) serão utilizada como primeira dose (D1), em continuidade ao grupo dos idosos de 65 anos ou mais.

Também é previsto que 13.200 doses vão para realização da segunda dose (D2), referente a quinta etapa de vacinas enviadas pelo Ministério da Saúde, pactuadas na Resolução nº 33/CIB/SES, de 25 de fevereiro de 2021.

Por fim, o documento indica que o quantitativo de 1.250 doses da vacina Astrazeneca deverá ser utilizado para iniciar os Povos e Comunidades Tradicionais Quilombola.

No caso de Dourados, essa remessa inclui 2.680 doses (em 268 frascos) da Coronavac, desenvolvida pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac, e 40 doses (oito frascos) de Astrazeneca, fabricada na Índia em parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica britânica AstraZeneca.

Ainda conforme a resolução estadual, “fica a critério dos municípios, continuar a vacinação em idosos de 60 anos ou mais, desde que portadores de doenças imunossuprimidas, oncológicos com doença ativa em tratamento, transplantados de órgão sólido ou de medula óssea e renais crônicos, pneumopatias crônicas graves, pacientes portadores de doenças cardiovasculares crônicas que tenham sido submetidos a procedimentos operatórios, com o emprego dos imunizantes remanescentes dos demais grupos acima”.

Também será decidido pelas administrações municipais “iniciar a vacinação em portadores de síndrome de down, a partir de 18 anos, com o emprego dos imunizantes remanescentes dos demais grupos”.

Foi feito alerta aos municípios para observarem o aprazamento para ministrar a segunda dose (D2), conforme prévio agendamento, podendo haver modificação se necessário.