Psicóloga que morreu atropelada na frente de casa tinha milhares de visualizações em vídeos de humor na web

Psicóloga que morreu atropelada na frente de casa tinha milhares de visualizações em vídeos de humor na web

3 de abril de 2022 0 Por redacao

A psicóloga Natália Parron, 32 anos, que morreu atropelada por uma motocicleta em frente a própria casa em Dourados (MS), na madrugada deste domingo (3), compartilhava vídeos de humor em perfil em uma rede social. Os vídeos, que tratavam sobre situações relacionadas à profissão, têm milhares de visualizações. (Veja alguns acima).

A psicóloga também dava dicas de saúde mental e reforçava o papel da psicoterapia. Horas antes de ser atropelada, Natália compartilhou uma publicação a respeito do Dia Mundial de Conscientização do Autismo, celebrado no sábado (2).

“Vamos juntos lutar por um mundo mais inclusivo”, escreveu a psicóloga na última publicação do perfil profissional dela.

Atropelamento

Natália morreu na madrugada deste domingo (03), após ser atropelada na frente de casa, em Dourados (MS), a 210 km de Campo Grande. O acidente aconteceu na noite de sábado (02) e segundo a Polícia Civil, a psicóloga atravessava a rua Eurides de Mattos Pedroso, no bairro Cidade Jardim, quando foi atingida por uma motocicleta.

Ela foi socorrida em estado grave para o Hospital da Vida, onde ficou na UTI, mas não resistiu aos ferimentos. A moto que atingiu Natália era pilotada por um homem de 34 anos. Ele fez o teste de alcoolemia, que apontou 0,04 miligramas de álcool por litro de ar expelido dos pulmões.

Natalia morreu no hospital, com diversos ferimentos causados pelo acidente — Foto: Redes sociais

Natalia morreu no hospital, com diversos ferimentos causados pelo acidente — Foto: Redes sociais

A quantidade de álcool apontada pelo teste de bafômetro não é considerada como crime de trânsito, conforme o Código de Trânsito Brasileiro, e sim infração. Neste caso, o motociclista é multado e perde pontos na habilitação.

Segundo a Polícia Civil, o motociclista irá responder por homicídio culposo – quando não há intenção de matar – na direção de veículo automotor.